Compositor: Bauhaus
Na noite, na cadeira
Ele se senta lá, ele fica firme
Sem mais latas, sem mais crime
Vê o lugar, olha a hora
Nunca se sabe
Ele caminha leve, não sei como
Talvez agora, na noite
Ah, eu sei, sim, eu sei
Sem papo
Ele é de aparência
Nunca se sabe
Vê o lugar e tenta pegar a hora
Aos poucos, ele vai deslizando na lama
Não consegue injetar nas veias
O sangue escorre e mancha tudo
Não se importa que está sangrando
Morte, não o inferno, é o que ele precisa
Vê o lugar, confere a hora
Outro lugar, outro tempo
Nunca se sabe
Deslizando de um lado pro outro enquanto escreve
Os olhos começam a encarar o orgulho
Imagens subjetivas de uma juventude perdida
Diante dele, a verdade terrível
Sem dignidade, sem sentido
O pulso desliza sobre a lâmina
Nunca se sabe